Compreender o suicídio: uma conversa necessária - Profisio Center Skip to main content

O suicídio é um tema delicado demais e complexo, que afeta pessoas em todo o mundo, independentemente de idade, gênero ou classe social. Entretanto, mesmo sendo um assunto difícil de abordar, é fundamental compreender o suicídio, para promover a prevenção e o apoio a indivíduos em risco.

Por isso, neste post, você vai ver o suicídio de uma forma informativa e, principalmente, sensível, discutindo sua prevalência, fatores de risco, sinais de alerta e como buscar ajuda. Continue a leitura!

Prevalência do suicídio

O suicídio é um problema global de saúde pública que afeta milhões de pessoas a cada ano. De acordo com a OMS — Organização Mundial de Saúde, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo. Porém, é importante ressaltar que pessoas de todas as idades podem estar em risco.

No Brasil, por exemplo, o número de suicídios cresceu 11,8% em 2022, em relação a 2021 e esse fato pode ser creditado, em partes, aos efeitos que a pandemia do Covid-19 teve na saúde mental das pessoas. Entretanto, é importante ressaltar que o suicídio não é apenas um problema de saúde mental, mas também uma questão social e emocional muito complexa, influenciada por diversos fatores.

Fatores de risco para o suicídio

Entender os fatores de risco é fundamental para a prevenção do suicídio. Embora cada indivíduo seja único, alguns fatores aumentam a probabilidade de alguém considerar ou tentar suicídio. Alguns dos principais fatores de risco incluem:

  • problemas de saúde mental — pessoas com transtornos como depressão, ansiedade, transtorno bipolar ou esquizofrenia têm um risco aumentado de suicídio;
  • histórico familiar — ter um membro da família que cometeu suicídio pode aumentar o risco, muitas vezes por conta de fatores genéticos e ambientais (de onde ele vive);
  • isolamento social — sentir-se sozinho, isolado ou excluído socialmente pode aumentar o risco de suicídio, como pôde ser notado durante o tempo de confinamento da pandemia;
  • acesso a meios letais — ter fácil acesso a armas de fogo ou medicamentos pode aumentar o risco de suicídio, pelo simples fato de tornar o ato mais possível, ainda mais se um sujeito mais impulsivo começa a ter pensamentos suicidas;
  • eventos traumáticos — traumas, como abuso sexual, perda de entes queridos ou experiências de guerra ou na polícia, podem aumentar o risco de suicídio.

Sinais de alerta

Reconhecer os sinais de alerta é essencial para ajudar alguém que possa estar em risco de suicídio. Alguns sinais comuns podem incluir:

  • expressar pensamentos suicidas, mesmo que de forma vaga;
  • mudanças drásticas no comportamento, como isolamento, agressão, negligência com a aparência ou o trabalho/escola;
  • preparar-se para o suicídio, como dando pertences pessoais ou fazendo um testamento;
  • aumento no uso de álcool ou drogas;
  • falta de interesse em atividades anteriormente apreciadas;
  • dificuldade em dormir, ou ao contrário, dormir em excesso;
  • expressar sentimentos de desespero ou falta de esperança.

Se você notar esses sinais em alguém, não hesite em agir. Iniciar uma conversa aberta e compassiva sobre os seus sentimentos e preocupações pode ser o primeiro passo para oferecer ajuda.

Buscando ajuda e oferecendo apoio

A prevenção do suicídio envolve a conscientização, o apoio e a busca de ajuda adequada. Se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando pensamentos suicidas, é muito importante buscar ajuda o mais rápido possível.

Você pode entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida, pelo número 188, procurar um profissional de saúde mental — como psicólogo ou psiquiatra —, ou conversar com um amigo ou membro da família em quem confia.

Se você está preocupado com alguém que pode estar em risco, ofereça seu apoio de forma não julgadora e esteja disposto a ouvir. Mas também lembre-se sempre de que, mesmo que você possa ser um recurso valioso para alguém, não é sua responsabilidade resolver todos os problemas da pessoa. Ajudar alguém a procurar ajuda profissional pode ser a melhor saída para você também.

Conclusão

Discutir o suicídio é crucial para a prevenção e apoio a indivíduos em risco. A compreensão dos fatores de risco, sinais de alerta e saber como buscar ajuda pode salvar vidas.

É importante lembrar, novamente, que o suicídio é uma questão complexa e sensível, e o apoio mútuo, além do acesso a a recursos de saúde mental são essenciais para enfrentar esse desafio de uma forma um pouco mais eficiente. E, se você ou alguém que você conhece estiver em crise, não hesite em buscar ajuda imediatamente.

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