Saúde mental, autoestima e autoconfiança: qual é a relação? - Profisio Center Skip to main content

Autoestima e autoconfiança são, talvez, dois dos termos mais utilizados para empoderar as pessoas atualmente. Deixando a “cultura dos coaches motivacionais” de lado, elas são, de fato, imprescindíveis para o nosso bem-estar. Afinal, é por meio delas que nós nos percebemos e nos enxergamos no mundo.

Sendo assim, não é de se espantar que ter uma autoestima elevada, como defende a American Psychological Association, é a chave para conquistar uma boa saúde mental. Até porque o amor próprio é extremamente importante para enfrentarmos as adversidades do dia a dia.

Porém, engana-se quem pensa que ter autoestima e autoconfiança é, apenas, sentir-se bem consigo mesmo. Esse entendimento, apesar de comum e compreensível, precisa ser esclarecido e, bem… é por isso que estamos aqui hoje!

Para entender de uma vez por todas o que essa dupla significa, por que ela é tão importante para a nossa saúde mental e como fazer para aprimorá-la, continue conosco!

Primeiramente: o que são autoestima e autoconfiança? Existe uma diferença entre elas?

Ok, vamos por partes. A autoconfiança é, basicamente, a forte crença que uma pessoa tem sobre si mesma e suas habilidades/ideias. Já a autoestima é a forma como alguém se percebe e se sente com relação a quem é e o que faz.

Sendo assim, não é de se espantar que uma autoestima frágil, por sua vez, faz com que qualquer indivíduo se sinta extremamente negativo sobre si mesmo e, em casos mais graves, não se considere digno de coisas boas como amor, felicidade e amizade. Quando a falta de confiança aparece, então, ambas se tornam um verdadeiro obstáculo não só para a resolução de problemas cotidianos, como também para a manutenção do bem-estar como um todo.

É por isso que o objetivo de hoje é bater um papo sobre como a autoestima e a autoconfiança costumam comprometer nosso emocional e, claro, como alterar esse padrão ao nosso favor. Vamos lá?

Como a baixa autoestima/autoconfiança pode afetar você?

Ninguém é imune aos momentos de baixa autoestima e autoconfiança. Ou vai nos dizer que você nunca se sentiu inseguro ou incapaz em toda a sua vida?

A grande questão, aqui, é que quando esses sentimentos se tornam frequentes, a tendência é que eles influenciem TODOS os aspectos da sua vida. Então, aí vai um exemplo: suponhamos que você fez uma entrevista de emprego e não conseguiu a vaga. Sentir-se frustrado e insatisfeito com o seu desempenho durante esse processo é completamente normal e esperado. No entanto, essa sensação passa e a vida segue.

No caso da pessoa que, além de insegura, tem pouca autoestima, essas emoções simplesmente não passam. Com o tempo, toda e qualquer experiência individual, seja ela boa ou ruim, torna-se negativa e/ou decepcionante. E aí, ninguém mais quer se arriscar ou viver novas experiências com toda esse peso, não é mesmo?

Tudo isso, a longo prazo, abre espaço para doenças psiquiátricas como a ansiedade e a depressão. Além disso, a baixa autoestima pode resultar em:

  • timidez;
  • reclusão;
  • dificuldades de comunicação;
  • ansiedade/fobia social;
  • falta de assertividade;
  • rispidez/irritabilidade;
  • redução do desempenho no trabalho e/ou nos estudos;
  • pensamentos negativos/intrusivos.

Como saber se você tem a autoestima e a autoconfiança baixas?

São sinais clássicos de ambos:

  • ser altamente crítico sobre si mesmo;
  • ignorar ou minimizar suas qualidades positivas;
  • sentir-se inferior aos seus pares;
  • usar palavras negativas para se descrever;
  • evitar levar crédito por suas conquistas, atribuindo-as à sorte;
  • culpar-se por coisas que dão errado em vez de considerar a existência de outros fatores que estão fora de seu controle;
  • duvidar das próprias capacidades;
  • confiar pouco nos outros;
  • sentir-se não amado.

Um detalhe importante: baixa autoestima vs. depressão

É importante ressaltarmos que ter autoestima e autoconfiança frágeis não é o mesmo que estar deprimido. Enquanto a depressão é uma doença psiquiátrica que afeta a mente e o corpo, a autoestima nada mais é do que a forma como você pensa e sente sobre si mesmo.

No entanto, aí vai um fato consumado: a baixa autoestima é um fator de risco fortíssimo para a depressão. É por isso que, no fim das contas, precisamos sempre buscar por formas de nutrir e fortalecer o nosso amor próprio. A grande questão é…

… como melhorar a autoestima e a autoconfiança?

Melhorar a autoestima, acredite, requer prática, esforço e intenção. Sendo assim, é claro que trouxemos diversas dicas abaixo de como aumentá-la mas, no fim do dia, quem tem o poder de mudança é você! Entenda (e aceite) de uma vez por todas que sim, você merece ser feliz e, mais ainda: o seu bem-estar importa, e muito! Como já dizia Elza Soares: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!”. Sua saúde mental agradece!

Vamos às estratégias?

1. Seja bom consigo mesmo

Ninguém é perfeito. Perdoe-se pelos seus erros e esmague os pensamentos negativos sobre tudo o que você fez e/ou deixou de fazer. Não espere a perfeição de seus atos e, melhor ainda, não pense que é possível agradar a todos.

O importante, aqui, é reconhecer as próprias falhas e aprender com elas.

2. Aceite elogios

Pare de menosprezar seus talentos e pontos fortes, nem que, a princípio, esse ato seja no automático. Quando uma pessoa lhe elogiar, agradeça e guarde o comentário para si com carinho. E, na medida do possível, procure sempre se lembrar deste e de outros elogios quando a insegurança bater.

3. Valorize a pessoa que você é

Procure aceitar e encontrar valor em quem você é agora. Sinta orgulho daquilo que lhe torna único, feliz e valorizado.

4. Procure por ajuda

Se você perceber que os pensamentos negativos estão lhe impedindo de viver a vida com toda a intensidade que ela merece, procure por ajuda! Ela pode ser feita por meio de terapias, grupos de apoio, psiquiatras, métodos alternativos e por aí vai. O importante é desenvolver a autoestima e a autoconfiança do jeito certo.

E, por fim, cuide-se!

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