Viver momentos altos e baixos é extremamente comum e faz parte da vida. Porém, quando essa variação se torna mais acentuada e duradoura, é possível que estejamos falando de um distúrbio psiquiátrico chamado transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar.
Caracterizado por episódios de euforia (mania) e depressão que podem durar de dias a meses, ele costuma comprometer bastante o estilo de vida do paciente, já que interfere tanto em suas relações interpessoais, quanto em seu comportamento e cotidiano.
Nos episódios de depressão, a pessoa se torna apática, desinteressada e profundamente triste. Além disso, podem ocorrer alterações de conduta como irritabilidade excessiva, isolamento social e até mesmo pensamentos suicidas. Já nos períodos de euforia, há uma elevação abrupta do humor e, consequentemente, a aceleração de todas as funções psíquicas, o que pode acarretar impulsividade, insônia, delírios de grandeza e irritabilidade.
A depender do caso, os sintomas podem ser sutis e, por isso, é de extrema importância que o maior número de pessoas entenda pelo menos o básico dessa condição. Dessa forma, fica mais fácil identificá-la e, claro, procurar por ajuda.
Pensando nisso, separamos o bate-papo de hoje para conversarmos um pouco mais sobre esse assunto. Para saber, então, todos os detalhes sobre o transtorno bipolar, continue conosco.
Causas e fatores de risco
Infelizmente, a causa específica para o transtorno bipolar ainda é desconhecida. No entanto, existem alguns fatores de risco que podem ser associados a esse distúrbio. Entre eles, os mais comuns incluem:
- ter casos dessa doença na família;
- irregularidades e/ou incongruências nas estruturas/funcionalidades cerebrais;
- fatores externo (traumas, estresse excessivo, doenças subjacentes, entre outros);
- problemas de tireoide (especialmente hipotireoidismo);
- sexo (apesar de acometer ambos os gêneros, o transtorno bipolar é mais frequente em mulheres);
- ter colesterol alto ou tendências à obesidade.
Tipos
A bipolaridade é um distúrbio que pode, ainda, ser dividido em três categorias. São elas:
Gatilhos
Apesar de cada episódio se manifestar a qualquer momento, existem determinados fatores e circunstâncias que podem desencadeá-los com mais facilidade, especialmente quando o paciente não mantém as consultas de acompanhamento em dia. São eles:
- alterações no padrão de sono (seja repousar excessivamente, ter dificuldades para se adaptar a um novo fuso-horário ou ter noites mal dormidas);
- mudanças de rotina (seja na alimentação, no cotidiano, entre outras);
- doenças mal administradas;
- situações tensas e/ou estressantes.
E, por fim: existe tratamento para transtorno bipolar?
Infelizmente, ainda não há cura para o transtorno afetivo bipolar. Contudo, é possível administrá-lo por meio de acompanhamento psicológico e psiquiátrico. O plano de tratamento, é claro, varia de acordo com cada caso e, por isso, procurar pela opinião de um especialista é de extrema importância para que o paciente consiga viver uma vida normal e funcional.
Agora sim!
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