A fibromialgia (ou síndrome da fibromialgia) é uma doença crônica reumatológica caracterizada, principalmente, por episódios (surtos) de dores musculoesqueléticas e sensibilidade em todo o corpo. Vale ressaltar que, a depender do caso, ela ainda pode causar outros sintomas como fadiga, insônia, falhas na memória e dificuldade de concentração.
Ainda não se sabe, ao certo, qual é a causa específica da fibromialgia. No entanto, acredita-se que haja uma relação entre esse distúrbio e certas alterações genéticas que, ao modificarem a forma como o organismo processa a dor, torna a pessoa mais sensível a ela.
No mais, para saber todos os detalhes sobre essa condição, continue conosco.
O que uma pessoa com fibromialgia sente?
Os principais sintomas dessa síndrome incluem:
- Surtos de dores constantes e generalizadas (ou seja, em ambos os lados do corpo e acima e abaixo da cintura) que duram, em média, três meses.
- Fadiga (pessoas com fibromialgia costumam acordar cansadas, mesmo relatando que dormiram por mais tempo. Isso acontece, principalmente, porque o descanso costuma ser interrompido pela dor e, a depender do caso, alguns pacientes apresentam outros distúrbios do sono como síndrome das pernas inquietas e apneia).
- Dificuldades cognitivas (um dos sintomas dessa condição, comumente referido como “fibro fog”, é o prejuízo de memória, concentração e outras atividades que demandam esforço mental).
Por fim, vale ressaltar que a fibromialgia geralmente coexiste com outras condições como, por exemplo:
- síndrome do intestino irritável;
- síndrome da fadiga crônica;
- enxaqueca;
- cistite intersticial (ou síndrome da bexiga dolorosa);
- disfunção da articulação temporomandibular;
- ansiedade;
- depressão;
- síndrome de taquicardia postural ortostática.
Causas
Como já adiantamos no começo desse bate-papo, ainda não se sabe ao certo qual é a causa da fibromialgia. De acordo com pesquisas mais recentes, no entanto, sua origem parece estar relacionada a uma predisposição genética complementada por um ou mais gatilhos como infecção, trauma ou estresse.
Outro ponto que ainda não está esclarecido é o porquê dessa condição ser crônica e generalizada. Uma explicação plausível para tais características é que o cérebro pode interpretar mal ou reagir exageradamente aos sinais normais de dor, tornando a pessoa mais sensível a ela. Esse processo pode ocorrer devido a um desequilíbrio químico no sistema nervoso ou a uma anormalidade no gânglio da raiz dorsal (um aglomerado de neurônios localizado na coluna vertebral).
Fatores de risco
São fatores que podem aumentar os riscos para a fibromialgia:
- Sexo (a maioria dos casos são atualmente diagnosticados em mulheres, mas a razão para essa disparidade ainda não é clara).
- Histórico familiar.
- Idade (pessoas com mais de 40 anos são mais propensas a desenvolver essa doença).
- Certas doenças crônicas (pacientes que têm condições como osteoartrite, depressão, transtornos de ansiedade, dor crônica nas costas e síndrome do intestino irritável são mais propensas a desenvolver fibromialgia).
- Infecções (alguns casos de fibromialgia se desenvolvem após uma infecção, especialmente se elas apresentarem sintomas graves).
- Traumas (pessoas que sofreram traumas físicos ou emocionais, ou ainda uma lesão grave, às vezes desenvolvem fibromialgia).
O que desencadeia um surto de fibromialgia?
Apesar de cada caso ser singular, existem alguns fatores que, geralmente, costumam desencadear as crises de fibromialgia. Os mais comuns incluem:
- estresse emocional;
- mudanças na rotina;
- alterações na dieta (ou ainda uma alimentação pobre em vitaminas e minerais);
- alterações hormonais;
- falta de sono;
- mudanças climáticas;
- alterações nas medicações e/ou na rotina habitual de tratamento da fibromialgia.
Como a Profisio pode ajudar no tratamento dessa doença?
Infelizmente, não existe um único tratamento que funcione para todas as pessoas com fibromialgia. A conduta, aqui, é desenvolver um plano que possua técnicas e métodos que, ao serem combinados, aliviam os sintomas dessa condição. Entre eles, podemos citar:
- medicação (para aliviar a dor);
- fisioterapia (por meio da realização de exercícios como alongamentos ou treinamento de força para melhorar a resistência corporal);
- terapia cognitiva comportamental (para educar o paciente a lidar com as frustrações e limitações da fibromialgia);
- terapia ocupacional (dá ferramentas e alternativas para que a pessoa consiga realizar suas ocupações).
Agora sim!
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