Ao longo dos últimos anos, a expectativa de vida vem aumentando significativamente. Para se ter uma ideia, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de uma pesquisa publicada em 2019, estimou que cerca de 30% da população mundial, em 2050, terá mais de 65 anos. Incrível, não é mesmo?
A grande questão e, portanto, o tema principal do nosso bate-papo de hoje, é a seguinte: e com relação à qualidade de vida destes idosos? É certo que eles estão mais presentes mas… será que “estar vivo”, por si só, já é o suficiente (especialmente nessa fase da vida)?
Ocorre que ter mais qualidade de vida na terceira idade, cientificamente falando, é essencial para vivê-la com alegria e plenitude. Um estudo brasileiro mostra que os idosos que possuem um propósito de vida são muito menos suscetíveis a desenvolver doenças como, por exemplo, as coronarianas, as cerebrovasculares e as emocionais.
Agora, um questionamento importante: por que será que isso acontece? Bem… muitos problemas associados à terceira idade se desenvolvem porque a pessoa se rende, desnecessariamente, à velhice. Em outras palavras, ela se torna mais sedentária, mais isolada e menos disposta.
É claro que a velhice é inerente ao homem e lutar contra ela é uma batalha perdida mas, no fim das contas, quanto melhor você vivenciá-la, maiores serão os frutos!
Pensando nisso, separamos esse texto para conversarmos sobre algumas formas de melhorar a saúde do idoso, garantindo-lhe ainda mais momentos felizes, intensos e saudáveis. Para saber quais são elas, sente-se confortavelmente e venha conosco!
1. Incentive a prática regular de exercícios físicos
Este é, talvez, o conselho mais importante que temos a lhe dar. Praticar exercícios físicos, mesmo que leves e mais limitados, é essencial para manter todo o organismo em pleno funcionamento. Afinal, a prática de apenas algumas atividades como caminhada ou pilates já fortalece o sistema imunológico, reduz a pressão arterial, melhora a saúde do coração e reduz a ansiedade.
Sendo assim, o primeiro passo é fazer uma visita ao médico (para fazer alguns exames se necessário) e marcar uma avaliação física para saber quais são os exercícios mais indicados para a pessoa. Depois, faça questão de incentivar a prática regular (e supervisionada) desses exercícios e, de preferência, participe desse momento também! Assim, vocês terão mais tempo (saudável) juntos.
2. Mantenha os check-ups em dia
À medida que envelhecemos, os check-ups se tornam ainda mais importantes (e maiores), especialmente para pessoas que já fazem o controle de algumas doenças como o diabetes e a hipertensão, por exemplo. Vale ressaltar, ainda, que a partir dos 50 anos alguns exames anuais se tornam obrigatórios como, por exemplo, a colonoscopia, o toque retal (para homens), o eletrocardiograma e por aí vai.
A dica de ouro, aqui, é a seguinte: procure por um geriatra qualificado/de confiança e, se possível, acompanhe o idoso em todas as consultas. Assim, você ficará por dentro de tudo o que está acontecendo com a saúde do seu ente querido.
3. Saiba identificar os sinais de depressão
Devido a uma série de fatores como aposentadoria, mudanças na dinâmica familiar, perdas, doenças crônicas e o processo de envelhecimento em si, os idosos são bastante suscetíveis à depressão.
Essa doença, por sua vez, pode variar entre leve, moderada e grave, sendo o último caso o mais debilitante, e inclui os seguintes sinais:
- perda de interesse por coisas que, antes, eram interessantes;
- tristeza extrema e persistente;
- sensação de angústia, medo ou ansiedade;
- alterações bruscas de humor;
- pouca disposição para fazer as tarefas do dia a dia (ou até mesmo para se levantar da cama);
- insônia;
- dificuldade de concentração.
Caso você perceba que o seu ente querido esteja passando por algum dos itens acima, não hesite em procurar por ajuda psicológica. Para tal, converse primeiro com o idoso, exponha suas preocupações com calma e cuidado, e ajude-o a encontrar um bom profissional para iniciar o tratamento.
4. Recorra à fisioterapia
Muitas pessoas acreditam que a fisioterapia é válida somente em casos de lesões e recuperações intensas. No entanto, um dos objetivos dessa especialidade é ajudar o idoso a manter sua independência e mobilidade.
Sendo assim, esse tipo de tratamento é útil, por exemplo, para melhorar a funcionalidade do paciente, reduzir algumas dores e desconfortos que ele possa sentir, preservar sua força muscular, melhorar o seu equilíbrio e, até mesmo, auxiliar no convívio social e tirá-lo do isolamento.
Para encontrar um bom fisioterapeuta, procure por recomendações e, claro, por profissionais capacitados e de confiança.
5. Incentive a prática de atividades e hobbies que mantenham a mente ativa
São vários os recursos mentais que, além de extremamente divertidos e intrigantes, são excelentes métodos para melhorar a saúde do idoso. Entre eles, os mais comuns incluem: palavras-cruzadas, quebra-cabeças, baralho, sudoku, jogo da memória, damas/xadrez etc.
O importante, aqui, é manter a mente ocupada, afiada e estimulada.
Agora sim!
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Um abraço e até a próxima.