Nosso dia a dia é repleto de ocupações. Entre elas, as mais comuns incluem arrumar a cama, tomar banho, vestir-se, escovar os dentes, alimentar-se, dirigir-se até o trabalho, entre outros.
Entretanto, por mais básicas que essas tarefas possam ser, existem pessoas que, devido a condições físicas, sensoriais, cognitivas ou psicossociais precisam de ajuda para cumpri-las. É aí, então, que entra a terapia ocupacional.
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), ela diz respeito a uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”.
O objetivo, aqui, é ajudar o paciente a viver melhor, explorando sua autonomia e independência apesar das limitações. Para isso, o terapeuta utiliza uma série de atividades de reabilitação e reintegração social, permitindo ao paciente desenvolver/aprimorar suas capacidades psico-ocupacionais.
No mais, para saber os detalhes mais importantes sobre essa profissão, renove o café e venha conosco!
O que você precisa saber sobre a Terapia Ocupacional?
Deixando o linguajar “rebuscado” de lado, a terapia ocupacional engloba uma série de iniciativas e adaptações que permitem ao paciente realizar/superar desafios como aprender algo novo, comparecer ao trabalho, praticar esportes e até mesmo lavar a louça. Tudo depende, é claro, das necessidades e objetivos de cada indivíduo
Para que tipo de paciente ela é indicada?
Não há limitações quando o assunto é terapia ocupacional! Existem pacientes que vão desde os recém-nascidos até os idosos, e que enfrentam variadas limitações que comprometem o seu rendimento no dia a dia.
Em outras palavras, qualquer pessoa que tenha alguma dificuldade (seja ela temporária ou permanente) que comprometa a sua autonomia/independência é uma excelente candidata para esse tipo de terapia.
No mais, aí estão alguns dos quadros mais comuns que podem contar com um TO:
- artrite;
- dores crônicas;
- derrame;
- lesão cerebral;
- paralisia cerebral;
- lesão da medula espinal;
- mal de Alzheimer;
- problemas de equilíbrio;
- câncer;
- esclerose múltipla;
- distúrbios do processamento sensorial;
- problemas de aprendizagem/comportamentais;
- autismo;
- atrasos de desenvolvimento;
- condições pós-cirúrgicas;
- espinha bífida;
- amputações traumáticas;
- doenças crônicas.
Como a terapia ocupacional funciona?
A essência da terapia ocupacional é, basicamente, “colocar a mão na massa”. Em outras palavras, é trabalhar uma série de atividades que, de alguma forma, reabilitem e reintegrem o paciente na sociedade.
Para isso, o terapeuta monta um plano de tratamento que, além de abraçar a individualidade do paciente, considera o contexto em que ele vive, suas necessidades e objetivos, seus gostos pessoais e, claro, suas limitações.
Fisioterapia e terapia ocupacional são a mesma coisa?
Não! Essa costuma ser uma dúvida extremamente comum e, por isso, vamos acabar com ela de uma vez por todas! A fisioterapia e a terapia ocupacional ajudam, de fato, a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, existem algumas diferenças que merecem a nossa atenção.
No caso da fisioterapia, o objetivo é ajudar o paciente com questões relacionadas à:
- dor;
- força;
- amplitude dos movimentos articulares;
- resistência física;
- habilidades motoras grossas (ou seja, que requerem o uso de músculos grandes, localizados nas extremidades do corpo, como a movimentação dos braços, das pernas, dos pés ou do corpo inteiro).
Já a terapia ocupacional, por sua vez:
- desenvolve as habilidades motoras finas (dizem respeito aos movimentos de músculos menores como as aqueles dos dedos das mãos e dos pés);
- promove habilidades perceptivo-visuais;
- estimula as habilidades cognitivas;
- minimiza os problemas de processamento sensorial;
- auxilia na interação social;
- estimula a independência nas atividade de vida diário e nas atividade instrumentais de vida diária.
E, por fim: como encontrar um terapeuta ocupacional?
Se você acredita que seja um bom candidato para a terapia ocupacional, ou conhece alguém que pode tirar proveito desta, existem alguns caminhos que podem lhe ajudar a encontrar o profissional ideal para o seu caso. São eles:
pedir para que o seu médico o encaminhe a um TO (e, claro, tirar todas as suas dúvidas com ele sobre o assunto);
pedir por recomendações de outras famílias e amigos que já conhecem essa forma de terapia;
procurar por avaliações e indicações de profissionais online (lembre-se de procurar por terapeutas bem avaliados e extremamente capacitados).
Agora sim!
E aí, gostou do texto? Viu como a terapia ocupacional é interessante? Para ter acesso a mais conteúdos como este, fique de olho em nosso Blog e redes sociais (Facebook e Instagram). Além disso, não deixe de compartilhar nossos textos com todas as pessoas que você ama! Assim, estaremos criando uma corrente imensa de carinho e cuidado com o próximo!
No mais, cuide-se bem e tenha um excelente dia!